EU SOU POETA!?
E tudo em nome dela, a poesia,
Que sabe conquistar como ninguém,
Trazendo com cuidado a fantasia
Que aos poucos nunca falha e sempre vem,
Deixando para trás melancolia,
Cantá-la se preciso for, também,
Nas mãos de quem escreve; esta magia
A qual eu já contenho e me contém,
Refém do vício sacro e fabuloso,
Não vejo outra saída. O labirinto
Deveras tantas vezes caprichoso
Professa a maravilha mais dileta,
Que em glória, companheiro, eu quero e sinto,
Gritando à plena voz: Eu sou poeta!?
MARCOS LOURES
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