domingo, 28 de outubro de 2012

INTEMPÉRIES

INTEMPÉRIES

Lutar contra as diversas intempéries
Seguir de peito aberto, destemido.
As falhas, reconheço, são em séries,
Porém; já basta! Dou-me por vencido.

Quisera ter nas mãos um novo dia,
Criar da poesia, algum lugar,
Pasárgada; distante, fenecia,
Cometa que se foi não vai voltar...

Mas tento disfarçar e ser moderno,
Contemporâneos passos, velho abismo.
Lançando-me sem medo neste inferno,
Vagando sem paragem, louco, cismo.

Lutar contra a corrente, ah quem me dera...
A morte com sarcasmo à minha espera...

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