ISABEL
Dois barcos que navegam mesmo mar
Das ilusões, eternos marcadores,
Na doce maravilha feita amar,
Sejamos, destes sonhos, amadores.
Às vezes é difícil – sei- remar,
Sorrindo quando em nós pululam dores,
As luas se deitando em preamar
Quais fossem deste céu, os refletores.
Amiga a liberdade de um Corcel
Eternamente solto nos espaços,
Os versos vão ganhando um claro céu,
Traduzem na verdade nossos passos
A riscar o infinito, tramando os traços
Dos sonhos que tivermos; Isabel...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário